Mulher fora do paraíso: Uma visão das dificuldades femininas

Neste Século XXI existe uma maior dificuldade para serem comentados e discutidos temas referentes as falhas femininas, mas como todo ser humano, elas existem, sendo que a mulher não é um ser perfeito, pois, igualmente ao homem, foi atingido pelo pecado.

Devido a condições femininas; da beleza e dela mesma ser afeita a elogios e muito sensível a criticas, muitas vezes ao se indicar um defeito pertinente, logo chegam acusações das mais diversas, desde o machismo até a falta de amor.

Assim devemos antes de começarmos o assunto que falará de temas, não muito confortáveis, precisamos entender alguns conceitos:

O primeiro e mais essencial é saber que a vontade de Deus é boa.

E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2

A tendência nossa é crermos que Deus quer tudo que é bom, sendo que este conceito de bom é dado por nós, porém a verdade é que TUDO QUE DEUS QUER É BOM!

Sendo assim, quando Deus ordena a mulher a ser submissa ao seu marido (1 Pedro 3.1; 1 Pedro 3.5; Colossenses 3.18; Efésios 5.22; Efésios 5.24; I Corintios 11:3) isso é bom!

Desta forma não abordaremos nesta matéria, o que é submissão, ou reinformaremos que a mulher deve ser submissa. Tentaremos entender porque é bom a submissão feminina. É o fundamental do ensino religioso “Cremos para entender depois”, ou seja, confiamos em Deus, depois experimentamos a perfeita vontade de Deus.

O segundo é o conceito de pecado:

Eis que fui nascido em iniquidade, E em pecado me concebeu minha mãe. Salmo 51:5

O conceito de pecado é literalmente errar o alvo, entrementes, no Salmo 51:5, existe uma distinção entre pecado e iniquidade, onde iniquidade é pecado voluntario.

Assim, usando esta deixa, conceituaremos pecado como uma força motriz que conduz o ser humano (homem e mulher) para o erro e imperfeição, que dificulta a fazer o certo.

Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Romanos 7:19-20

Exemplificando, o pecado é o que motiva um carpinteiro a acerta o dedo com o martelo, ao invés do prego, do açougueiro se cortar, o eletricista tomar choque e etc.

No caso do estudo, conceituaremos, a principio, pecado como a força motriz que impele a cometer erros, através de ações inconscientes, impensadas, por tentação, por atitudes emocionais ou até racionais, porém toda a motivação do pecado é para o mal, somando-se a isso até mesmo a negação de ter cometido algo errado...

Assim podemos ver mulheres, sinceramente, dizer que amam seus maridos, mas por atitudes, obras e comportamentos, fazerem o contrario e não entender, ou, não aceitarem os fatos.

Fora do Paraíso: A ajudadora que precisa de ajuda.

Para entendermos os processos relacionais entre homem e mulher, é essencial compreendermos alguma coisa sobre o castigo original, imposto por Deus a mulher.

Infelizmente fatores comerciais tomaram direção com varias traduções da Bíblia, gerando simples impressões onde são feitas somente adaptações linguística, tirando o rico sentido da Palavra em substituição, em certos casos, a eufemismos.

Por este motivo estamos vendo acima Genesis 3;16, com seu relacional hebraico, pois este é um texto essencial para entendermos o ser humano mulher.

E com base do texto, Genesis 3:16, partamos da premissa que o pecado gera três consequências básicas: Morte, Dor e Maldição.

1ª Consequência – a morte - Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. I Coríntios 15:46 – Morte é a separação de Deus, no caso homem é mulher ficam separados, são expulsos do Paraíso, etc.

2ª Consequência – a dor – Analisando o original em hebraico, percebe-se que o que não faltou para a mulher foram dores, dizer que a mulher foi castigada apenas com as dores do parto é eufemismo de alguns teóricos e tradutores gentis, podemos citar varias dores exclusivas femininas como dores menstruais, cólicas, dor da virgindade rompida, TPM (Tensão Pré Menstrual), dores e dificuldades durante a gestação, além da referida dor do parto, que se segue com a debilitação pós parto, depressão pós parto, deformações do corpo, sem falar que a criança humana exige cuidado bastante cansativo dos pais.
Enfim, quando o texto diz aumentarei grandemente a sua dor, não está sendo coisa figurativa.

3ª Consequência – maldições – Explicitamente Deus fala ao homem que a terra é maldita por causa do pecado dele, ou seja, em sua função relacional com a terra haverá maldição, dificuldade para ambos.

Coisa semelhante acontece no relacionamento da mulher com o homem:
...e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.

Um relacionamento marcado pelo desejo, vontade, necessidade por um lado e do outro desavença lado, dominação e feridas. Semelhante ao homem com a terra.

Fora do paraíso: Perdendo força.

Esse é nosso ponto central de analise, uma situação especifica da mulher que é castigada, ou amaldiçoada, com a perca de sua força física, pois, de acordo com dados científicos, a mulher tem entre 30% a 40% a menos de força física que o homem.

Esse fato dos direciona da situação da mulher antes do pecado, como ajudadora, idônea, ou seja, que vai ao auxilio, que tem um potencial para socorrer em pé de igualdade, para em seguida, nos depararmos com uma mulher dominada e que necessita do homem, e posteriormente “Vaso mais frac” (I Pedro 3:7). Lembremos igualitária de ajudador na Bíblia é dada a Deus também(Salmo 46, Salmo 54:4, Hebreus 13:6, Salmo 146:5, etc);.

O fato é que, para efeito de analise, uma pessoa amaldiçoada amaldiçoa os outros, ou seja, a maldição não se limita ao maldito, mas prejudica outras coisas, o exemplo disso é a lepra, símbolo de maldição do Antigo Testamento, indicava que quem tocasse em um leproso poderia ficar imundo também.

Assim por causa do pecado original a terra se tornou maldita, por causa do homem, este que devia cuidar dela, igualmente o homem teria dificuldades em cuidar dela, da terra, após o pecado.

Comparativamente a mulher, que foi feita para ajudar o homem, perdeu sua idoneidade, se assemelhando no relacionamento do homem com a terra.

Então quando você interpreta “que seu desejo será para teu marido” deve-se, ou podemos entender que isto esta dentro de um conceito ruim, não como alguns floreiam, (a mulher vai desejar o marido, mesmo ele a oprimindo), este é mais um discurso feminista do que real.
O fato é que depois do pecado “a ajudadora” passou a precisar do marido, perdeu força e independência.

Paradoxo do novo relacionamento com o homem

Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem. I Coríntios 11:9

Criada para ser o par do homem, o complemento, a “ajudadora”, claramente vemos na mulher, categoricamente, ideais contrario: A mulher quer um homem que a complete, que a ajude, que a sustente, etc... Assim a ideia de ajudadora e auxiliar, foi quase que extinta pelo efeito do pecado.

O ideário romântico de “príncipe encantado” permanece sempre no imaginário feminino, mesmo passando pela reformulação do “heróis” ou do “companheiro da feminista”, todas essas figuras masculinas, não passam de uma variação de ferramenta de realização para a mulher, ou seja, dentro do ideal feminino manchado pelo pecado, o homem é apenas um objeto, uma ferramenta, pra conseguir algo. (carregar pesos, matar baratas, dar prazer, etc)
Por outro lado, o instinto de ajudadora, ainda existe, porém seriamente danificado pelo pecado, sendo assim, o pecado (fonte motriz para o mal) encaminha a mulher para homens maléficos e problemáticos. Daí uma grande constatação das “mulheres de malandros”.

Então temos assim esta tragédia criada pela raiz do pecado na natureza feminina, onde ela vai explorar e até maltratar o homem bom e cuidar amorosamente do homem mal, mesmo sofrendo e sendo maltratada por ele. Claro que nós estamos relatando situações comandadas pelo pecado.

Decepção no casamento

Logicamente não cremos na existência do “príncipe encantado”, nem do Super-Homem, muito menos do homem perfeito, sendo assim a esposa cai na realidade decepcionante da vida, sendo alimentada por uma revolta gerada pelo pecado (força motriz), provocando o que vamos chamar de “nojo pelo marido”.

Tu és filha de tua mãe, que tinha nojo de seu marido e de seus filhos; e tu és irmã de tuas irmãs, que tinham nojo de seus maridos e de seus filhos; vossa mãe foi hetéia, e vosso pai amorreu. Ezequiel 16:45

Pegamos essa noção de “nojo” do livro de Ezequeil cap 16, onde Deus relata sua imensa bondade a uma mulher, a qual ele ajuda e até casa, porém não sendo nunca aceito e traído varias vezes por ela.
Aqui então temos o cenário totalmente controlado pela natureza de pecado na mulher, onde apesar dela saber que deve amar, respeitar e cuidar do marido; na pratica ela faz o contrario, ofende e reclama insistentemente do seu par, as vezes até dizendo que quer ajuda-lo.

Como diz o ditado popular: Por traz de uma mulher irritada, tem sempre um homem que não sabe o que esta acontecendo. (TPM, estresse, são as desculpas mais comuns)

A megera pode ou deve ser domada?

Apesar de poder ser taxado como machismo, mas é fato verdadeiro que a mulher foi castigada, também, com a dominação masculina, ou seja, não é uma tarefa impossível subjugar a vontade de uma mulher; inclusive alguns homens são famosos por isso como Casanova e Rasputin, existindo até manuais para isso.

Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Tiago 3:15

Entretanto nessa dominação, esta implícito muitos danos a mulher coisa que não deve ser considera por um homem cristão onde a ordem é amar a esposa e não subjugá-la.
Entretanto a própria mulher deve estar ciente dessa sua dificuldade, apesar das propagandas mundanas informarem o contrario.

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer? Jeremias 17:9

Submissão é diferente de dominação

As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, Efésios 5:22

A submissão é um ato voluntario, onde uma pessoa se coloca em posição de obediência a outra, na Bíblia a palavra grega relacionada da ideia de organização militar, de hierarquia, onde a mulher deve se colocar sobre as ordens de seu marido.

Essa voluntariedade não passa a ideia de que, se obedece quando quer, mas que, depois do casamento, a mulher esta agora “alistada”, “recrutada” “sob as ordens” do marido, apesar de muitos eufemismo dizerem o contrario.
Já na dominação, o homem leva a mulher a lhe obedecer, por força, constrangimento, enganos, métodos simulatórios, etc

Sendo assim a mulher que se coloca em uma situação de submissão ao marido, estará se livrando de varias situações constrangedoras e abençoando o casamento.

Como ser submissa?

Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido. Efésios 5:33

É um clichê dizer – case com a pessoa certa!

Mas um fato verdadeiro é que a mulher tem de reverenciar o marido, ou seja, buscar algo nele de bom, para assim combater a sensação de que o “sapo não virou príncipe”

Evitar criticas ao marido, focar nos pontos bons do marido e confiar no marido são as bases para se conseguir ser submissa.

Aqui estamos crendo que a mulher precisa reverenciar o marido, no sentido de, em um ato voluntario buscar os pontos bons do marido.

Notadamente, depois do casamento, a esposa entra em contato com o negativo do marido, sendo “direcionada” a critica-los, e, nesse ínterim acaba elogiando ou fazendo comparações com outros homens, chegando ao ponto de ver boas qualidades nos outros homens e muitos defeitos no marido.

Assim deve haver um esforço para amar e perdoar sempre o marido, isto como ato voluntario, pois em muitos casamentos, a “ajuda critica” da esposa atrapalha muito.

Vamos citar um exemplo de um pastor fictício, onde sua esposa sempre sugere que ele deveria ser como tal, e tal, e outro pastor, isto constantemente dito pela esposa indica que o seu marido não presta, que os outros homens são sempre melhores do que ele.

Enfim a mulher não vai conseguir ser submissa se não admirar seu marido.

Não é um passo fácil, ser submissa. Deus manda a submissão para a mulher pois nisso esta a dificuldade dela, é uma luta constante contra o pecado, contra o mundo que prega o contrario e contra o diabo que tenta desfazer a família.

Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra; I Pedro 3:1

Como pode-se notar, o pecado gerou uma dificuldade tremenda no relacionamento, tornando uma tribulação na carne (I Coríntios 7:28) que só pode ser atenuado através da submissão feminina, pois não pode existir duas cabeça, dois senhores em um lar, essa é apenas uma ideia mundana que o próprio Jesus condenou. Um lar dividido não subsiste.

Apesar de tudo, este conhecimento pode não servir pra nada!

Dentro da personalidade da mulher encontra-se o egocentrismo vivo, acompanhado de muito emocionalismo.

A mulher é linda, e deve ser elogiada pelo simples fato de ser mulher! Este é o pensamento da nossa sociedade cristã contemporânea capitalista.

Perceba que quase 90% do comercio gira em todo da mulher: o dia das mães é um dos mais rentáveis para o comercio, a industria dos cosméticos é a que produz mais lucro, o comercio de roupas femininas sustenta milhares, existem lojas e industrias só de roupas intimas femininas.

Se fizermos comparações comerciais entre homens e mulheres veremos que existem poucas lojas de roupas masculinas e nenhuma de peças intimas exclusivas. Cosméticos, homens de verdade não usam, e assim por diante.

Todo esse massagear do ego feminino, com homenagens e presentes tornam, muitas vezes, um dialogo com a esposa quase impossível, pois ela não esta acostumada a critica, se ofende fácil e se chorar, ela ganha qualquer debate, ou seja, o homem, provavelmente, sempre vai perder em uma discussão com a esposa, e se, por acaso ganhar, vai perder do mesmo jeito (que é caso entende!)

Então o que fazer?

A orientação Bíblica é que existam a ajuda de terceiros, terapia de casais, ajuda pastoral, principalmente, as irmão mais experientes devem ajudar as mais novas com orientações benéficas para adequação feliz no casamento.

Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom.
Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus próprios maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada. Tito 2:3-5

Perceba que mesmo as irmãs mais experientes devem ser avaliadas, sob seu comportamento, caso contrario só vão atrapalhar mais ainda.

Finalizando oriento que este estudo não é um manual, nem temos dicas categóricas infalíveis, considere apenas como análise simples e pueril de uma questão muito mais complexa e concluímos com as palavras do apostolo Paulo.

De sorte que, o que a dá em casamento faz bem; mas o que não a dá em casamento faz melhor. I Coríntios 7:38

Por Rubens Silva Aguiar
Editor@jacuipenoticias.com

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