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Paraguaçu, livro do escritor baiano Chico Porto, denuncia a contaminação por chumbo em Santo Amaro e injustiça no TJ/BA

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Distribuído no site da Amazon, o livro intitulado de Paraguaçu, obra do poeta, compositor e ficcionista Baiano Chico Porto, natural de Santo Amaro da Purificação, tem tudo para provocar um forte debate nos julgamentos processuais no Tribunal de Justiça da Bahia diante da denúncia quanto à contaminação por chumbo na cidade de Santo Amaro, que já vitimou milhares de pessoas nos últimos vinte anos.


Até hoje a Justiça não condenou os culpados, obrigando-os  indenizar as famílias e  descontaminar as áreas atingidas na cidade, numa morosidade,no mínimo, suspeita.

Traz também a história do valoroso desbravador das terras de Macaúbas, região da Chapada Diamantina, Aníbal Cajado, que descobriu o minério, matéria-prima do mármore Carrara, ainda hoje explorado por grande mineradora da cidade, sem nenhuma indenização aos familiares que vêm sofrendo há mais de cinquenta anos.

Para Chico Porto, que acompanha atentamente o Processo da família Cajado, as decisões parecem" missa encomenda " como aquelas da Operação Faroeste do Judiciário Baiano, pois a Desembargadora do caso, Dra. Maria de Lourdes Medauar, manteve a tese de que o Contrato de Parceria do velho Anibal Cajado e seu sócio, registrado em cartório 50 anos atrás, é contrato com " Feição" de contrato de exploração mineral, fato que obrigada registro no Estado. Um absurdo!

Paraguaçu é dedicado à memória de Dona Canô Veloso, mãe de Caetano e Bethânia e é um romance histórico com características típicas das grandes novelas de época capaz de expor as vísceras do Tribunal de Justiça da Bahia e acender a discussão no País.