EMPRESA QUE FRAUDOU VENDA DE RESPIRADORES AOS ESTADOS DO NORDESTE, COMERCIALIZAVA ÓLEO DE CANNABIS (Maconha)

A operação Ragnarok, da Secretaria de Segurança da Bahia, através da Polícia Civil, contra a empresa Hempcare, que vendeu e não entregou respiradores ao Consórcio do Nordeste, desviando R$ 48,7 milhões chamou atenção pelo tipo de empresa envolvida  e pelo tipo de empresários que conseguiu mobilizar tamanha quantidade de recursos sem qualquer condição para isso.

A empresa HempCare, cujos proprietários dão Cristiana Prestes Taddeo e Luiz Henrique Ramos Jovino, (foto) presos ontem na operação, é uma empresa, criada em julho de 2019, cujo objetivo é a importação de medicamentos, especialmente o óleo de Cannabis, como aliás, está especificado no nome Hemp, identificado com a maconha.

Essa empresa, com R$ 100 mil de capital social, dificilmente teria condições de viabilizar um contrato de quase R$ 50 milhões. A CEO da empresa, a farmacêutica Cristina Prestes, que fazia palestras sobre os benefícios do Cannabis,  se dizia representante de uma empresa chinesa, através de uma contrato falsificado, e é responsável pela distribuição e venda de aparelhos da Biogeoenergy, que nunca produziu equipamentos hospitalares e cuja atividade principal é a fabricação de fornos industriais e equipamentos não-elétricos para instalações térmicas, sediada em Araraquara.

O grupo GeoTerra, a qual ela pertence, é especializada em energia eólica, silos e armazenagens e nunca produziu um aparelho médico.  O CEO desta empresa, Paulo de Tarso Carlos, o último na foto, também preso na operação, é um empresário da cidade de Franca, em São Paulo, investidor em imóveis, e conhecido no mercado agropecuário e de energia.  Com empresas e empresários desse quilate, a operação que os prendeu foi bem batizada: Ragnarok, é um jogo muito louco baseado na mitologia nórdica.

Fonte: Bahia Economia