O Fim dos tempos |
Jesus
falou: Respondeu-lhes: A vós não vos compete
saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua
própria autoridade. Atos 1:7
Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém
sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai.
Marcos 13:32
Ou seja para quem gosta de Mistério de Deus, este é
o verdadeiro mistério que a Bíblia relata, os últimos
tempos. Jesus é bem claro; ninguém sabe! E nem saberá,
só no dia, que virá como um ladrão. Jesus relatou
os sinais da aproximação do fim. E ouvireis
falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis;
porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda
não é o fim. Mateus 24:6. O motivo disso
certamente é, como está escrito no versículo
anterior, não vós perturbeis. Pois estas coisas têm
de acontecer e os cristãos não podem ficar na expectação
das coisas, parando o verdadeiro trabalho que Deus quer que façamos.
O anúncio de Cristo e do Reino de Deus, o Arrependimento.
Porém para que não fiquemos totalmente alheios aos acontecimentos
abaixo relato algumas teorias sobre o fim dos tempos, a grande tribulação,
coisa bastante resumida, mas afinal o mais importante é anunciar
o Evangelho, porque o fim só virá quando a igreja cumprir
o seu objetivo na terra. E este evangelho do reino será
pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações,
e então virá o fim. Mateus 24:14
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Correntes Escatológicas.
ESCATOLOGIA: Escatologia é uma palavra que vem
do grego que no original se subdivide em dois termos: ESKATOS: último
e LOGIA: estudo, enfim estudos das últimas coisas.
Para se compreender os outros tópicos que virão, temos
que entender que existem diversas correntes escatológicas, suas
teses têm sido debatidas por diversas pessoas, queremos aqui falar
a respeito de cada uma.
1) CONCEITOS MILENISTAS: Encontramos na Bíblia
em Ap. 20:02 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente,
que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos.
O registro de que Satanás será preso por mil anos, (é
claro que a referência bíblica sobre esse tão discutido
milênio é mais abrangente). Porém devemos entender
que essa discussão gira em torno desses mil anos, onde alguns
crêem que haverá paz devido à prisão de Satanás.
São quatro, as correntes escatológicas que tentam explicar
a significação do milênio: Pré-milenismo
histórico, pré-milenismo dispensacional, pós-milenismo
e amilenismo.
1.1) Pré-milenismo histórico: Essa corrente
também é denominada pré-milenismo clássico
e não dispensacional. Esse conceito é conhecido como clássico
porque fora à interpretação escatológica
principal nos três primeiros séculos, em que os padres
Papais, Irineu, Justino Mártir, Tertuliano e outros apoiavam
essa interpretação. É sustentado que Cristo voltará
e haverá um período de paz, justiça e gozo, no
qual a própria pessoa de Cristo reinará sobre a terra.
O arrebatamento e volta de Cristo é interpretado como um evento
único. Essa corrente sustenta que a atual igreja é o Israel
espiritual, mas Deus restaurará a nação israelita,
pois para ela há promessas no milênio; para provar essa
restauração é usado Rom. 11. Pergunto,
pois: Acaso rejeitou Deus ao seu povo? De modo nenhum; por que eu também
sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim....
Crêem que, após a segunda vinda de Cristo, Satanás
será preso, haverá a chamada primeira ressurreição
e Cristo reinará no milênio; é usado Ap.
20:05 Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil
anos se completassem. Esta é a primeira ressurreição.,
no qual relata tais acontecimentos. Argumentam que, o antigo testamento
e Cristo disseram a respeito do governo do Ungido, sendo usado Sl.
02 como respaldo bíblico. Usam somente a literatura
apocalíptica para provar a literalidade do milênio, visto
que as escrituras veterotestamentárias não têm texto
algum que relata um período literal de mil anos.
1.2) Pré-milenismo dispensacional: Essa corrente
é mais complexa. A teologia dispensacionalista é centralizada
na escatologia, sendo depositária uma hermenêutica literal
que parte do antigo testamento para o novo testamento por defender a
inerrancia das escrituras (fundamentalismo), hoje o dispensacionalismo
é a linha teológica defendida pela grande maioria dos
evangélicos das Américas. Os adeptos desse conceito, sustentam
a existência de um arrebatamento, em que sete anos depois, período
da grande tribulação, vira o milênio. Para essa
linha escatológica, há uma distinção histórica
e bíblica entre Israel (povo escolhido) e igreja. No milênio
Cristo reinará na terra, isto visto fazendo uma leitura literal
de Ap. 19:20 E a besta foi presa, e com ela o falso profeta
que fizera diante dela os sinais com que enganou os que receberam o
sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados
vivos no lago de fogo que arde com enxofre.. Encontram
bases bíblicas no antigo testamento para o milênio, usando
uma hermenêutica ora literal, ora alegórica, ora tipológica,
ora simbólica.
1.3) Pós-milenismo: Essa corrente defende que,
através de missionários, de evangelizações,
pregações, etc..., o reino de Deus está se estabelecendo
aqui na terra, e o resultado será que, Cristo governará
nos corações dos homens, sendo isso o reino de Deus, o
governo do Senhor nos corações e não na política.
Crêem que todos se converterão, inclusive os judeus, antes
da volta de Cristo. O milênio acontece quando os homens em geral
entregam suas vidas a Deus, havendo automaticamente paz e justiça
sobre a terra. Afirmam que, o governo de Deus sobre o coração
do homem é um tipo de milênio; usam Jo. 14:16
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que
fique convosco para sempre.. Após todos crerem
(espécie de universalismo), que será o milênio,
virá a parousia, que é a segunda vinda
de Cristo. Após duas guerras mundiais que quase derrubou esta
tese, eles afirmam que o milênio não será literalmente
mil anos, mas um grande período de paz.
1.4) Amilenismo: Negam a existência de um milênio
futuro, ou de um reino de paz e justiça. Há um crescimento
diário tanto do bem como do mal entre a primeira e segunda vinda
de Cristo. O reino é manifestado pela palavra e por isso já
se faz presente em nosso meio, mas há ainda no mundo muita injustiça
e maldade, então Cristo virá pela segunda vez e logo já
haverá a ressurreição de todos e o julgamento final.
Todos esses eventos seguirão em seqüência rápida
para defender essa posição, a hermenêutica deve
ser simbólica, não literal, ou seja, o milênio sugerido
em Apocalipse não é literal, é um símbolo,
algo comum na literatura apocalíptica.
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A tribulação
2) CONCEITOS TRIBULACIONISTAS: Essa é a discussão
sobre o evento falado principalmente no dispensacionalismo, que é
chamada “grande tribulação” e a segunda
vinda de Cristo (parousia). Há os que afirmam
que haverá um período, em que uma tribulação
mais enérgica e ativa assolara sobre a terra. A grande discussão
é se a igreja passará ou não por essa turbulenta
tribulação. É bom salientarmos que, os amilenistas
não se preocupam com essa discussão, visto que terá
a parousia mas sem milênio e sem tribulação. Poderíamos
dizer que as discussões em torno do assunto ficam presas nos
milenistas, mas principalmente nos dispensacionalista.
2.1) Pré-tribulacionismo: Essa linha escatológica
defende que Cristo virá buscar seus santos, a Igreja, isso
seria o chamado “arrebatamento”, depois Cristo vira para
reinar no milênio, esse é chamado de “revelação”.
É chamado de pré-tribulacionismo porque crêem
que a Igreja será tirada antes da grande tribulação,
ou seja, Cristo tirará os crentes do mundo através do
arrebatamento, sendo que os servos não passarão pela
grande tribulação, que é uma tribulação
especial, diferente da vivida no mundo de hoje. Essa grande tribulação
tem como propósito terminar com a era cronológica dos
gentios, no qual parte será arrebatada (os salvos) e parte
sofrerá na tribulação. Também essa tribulação
tem como propósito preparar os judeus para a restauração
no milênio, governada por Cristo. Lembre-se que os dispensacionalistas
crêem que há um tratamento diferente entre os dois povos:
judeus e gentios, visto que Deus fez uma aliança com Israel
e que ainda se cumpriria nessa era escatocrônica. Seria incoerente
o cristão passar a grande tribulação devido a
esses propósitos, ou seja, o propósito da grande tribulação
é preparar a conclusão do plano geral de Deus para a
humanidade, e não purificar ou testar a Igreja. Usam 1
Ts. 1:10 e esperardes dos céus a seu Filho, a quem ele ressuscitou
dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira vindoura.
Para provar a isenção da Igreja na tribulação.
Ap.3.10 Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança,
também eu te guardarei da hora da provação que
há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova
os que habitam sobre a terra. Também é
citado como argumento bíblico. Argumentam que não há
menção à Igreja a partir de Ap. 04,
pois ela fora arrebatada. Acreditam que Cristo voltará a qualquer
momento para buscar sua Igreja, isso literalmente. Eles acreditam
em duas voltas de Cristo: a primeira será para arrebatar a
Igreja e a segunda com a Igreja para iniciar seu governo no milênio,
no qual a pessoa de satanás será presa no abismo.
2.2) Meso-tribulacionismo: Essa posição
crê que, a Igreja irá presenciar parte da grande tribulação,
porém quando a tribulação funestar (“quando
o bicho estiver pegando”), ela será removida da terra,
havendo uma ausência de crentes salvos no planeta. Essa linha
também sustenta a existência futurista da grande tribulação
em sete anos, baseado em Daniel. Crêem
que a ira de Deus será derramada na segunda metade, após
o arrebatamento da Igreja. Com base em Mt. 24 e Mc. 13
dizem que, parte dessa tribulação será abreviada
devido à permanência dos santos, que é a Igreja
do Senhor. Interpretamliteralmente, Rm. 5.9 Logo muito
mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos
da ira, ou seja, os cristãos não passarão
pelos três anos e meio final que é a “ira de Deus”.
O mesmo acontece com 1 Ts. 1.10, Mt. 3.07, Lc. 3.07,
porém nesses textos a expressão em foco é “ira
vindoura”.
2.3) Pós-tribulacionismo: Essa vertente escatológica
chama assim por afirmar que, os crentes salvos vivos serão
“arrebatados” no final da grande tribulação,
por ocorrência à segunda vinda de Cristo. Há pós-tribulacionistas
que não mencionam a palavra arrebatamento ou transladação,
apesar de crerem que Cristo voltará após a tribulação.
O pós-dispensacional crê que essa tribulação
será de sete anos, mas os pós-milenistas não
crêem em sete anos literais. Os adeptos diferem “tribulação”
e “ira de Deus”, pois a tribulação será
experimentada por todos, já a ira de Deus visará os
ímpios, no qual os filhos de Deus serão poupados, usam
para provar isso o texto bíblico que diz que o Senhor promete
nos guardar da hora da provação.
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O sinal da besta
Aqui há sabedoria. Aquele que tem
entendimento, calcule o número da besta; porque é o número
de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e
seis. Apocalipse 13:18.
O que quer dizer este número?
Existem basicamente duas teorias:
1ª Teoria – O número “6”
representa o “homem”, pois Deus criou o homem no 6º
dia, portanto o número 6 representa o incompleto, o imperfeito
em contrapartida ao número de Deus o “7”. Já
o número “3” representa também Deus, no seu
testemunho perfeito, Deus é trino e único. Assim o número
666 representa a completa imperfeição da besta, que é
um homem que quer ser igual a Deus. Com base nessa teoria alguns crêem
que se refere aos Césares de Roma, que reivindicavam serem deuses.
2ª Teoria – No tempo da igreja primitiva
e antes, não havia os números arábicos, ou seja,
nós temos algarismos para representar exclusivamente os números,
mas eles representavam os números através de letras, veja
este número ao lado DCLXVI, ele está
escrito em algarismo romano, mas se por acaso você se esqueceu
ele é o número arábico 666, simplesmente. Porém
a Bíblia foi escrita em grego assim os números são
diferentes, veja abaixo as correlações de letras e números
gregos.
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Por causa disso ao se escrever o nome de uma pessoa
em grego bastaria somar as letras/números que se obtém
um resultado. Assim os eruditos transcrevem o nome para o grego ou em
alguns casos para o hebraico, que era língua popular entre os
judeus, somam e descobrem quem é a besta. Baseado nesta teoria
já se achou muitos nomes cuja a soma da “666”, exemplos,
os papas, o imperador romano, presidentes dos Estados Unidos, da extinta
União Soviética, etc.
Na mão ou na testa. O que quer dizer isto?
E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres
e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na
fronte, para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão
aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número
do seu nome. Apocalipse 13: 16-17.
Existem duas hipóteses uma diz que haverá uma marca,
literalmente. A princípio se cria que seria uma imagem ou um
símbolo, como nos casos das marca com que se ferram os animais.
Porém com o crescimento da tecnologia passou-se a crer que
a marca será um chip, com os dados da pessoa, como nos casos
dos chips que se colocam em alguns animais para rastreá-los.
Desculpem as comparações!
A segunda hipótese é um sentido figurado, como aliás
o livro de Apocalipse é repleto de figuração.
E notadamente, o significado mais aceito, na forma figurada, é
que está marca na testa representa que a aceitação
da besta será por vontade própria, e a marca na mão
direita representa que a aceitação da besta será
por força, assim quando a besta estiver agindo, ela será
aceita ou por vontade ou por força.
Conclusão
E agora vós sabeis o que o detém para que a
seu próprio tempo seja revelado. Pois o mistério da
iniqüidade já opera; somente há um que agora o
detém até que seja posto fora; e então será
revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como
o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação
da sua vinda... II Tessalonicenses 2: 6-8.
Mais uma vês a Bíblia mostra que a besta ainda não
foi revelada, e ela só será revelado quando Deus permitir.
Então se não sabemos o dia, não sabemos quem
será a besta, não sabemos nada do futuro, só
Deus sabe, simplesmente escolha em que acreditar, medite, esteja apercebido
e faça a obra que Deus mandou! Afinal Ele não mandou
você ficar adivinhando o futuro, nem pregando o que o diabo
esta fazendo, mas sim que anuncie a Cristo.
Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor,
no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos,
ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há,
serão descobertas. Ora, uma vez que todas estas coisas hão
de ser assim dissolvidas, que pessoas não deveis ser em santidade
e piedade, aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de
Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos,
ardendo, se fundirão? II Pedro 3: 10-12.
Maranata, Ora vem Senhor Jesus!!!
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Por Rubens Silva Aguiar
Editor@jacuipenoticias.com
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