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Região
Serrana do Rio 2011.
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Durantes este mês
de janeiro tem se falado muito no Rio de Janeiro, por causa da sua tragédia
com um numero de mortos que pode chegar a 1.000, ou mais. A maior tragédia
do Brasil, então resolvemos falar algo sobre ela, mas trazendo
para a nossa realidade de recôncavo baiano.
Primeiramente, é louvável as atitudes caridosas com as
vitimas da tragédia, principalmente porque estamos muito longe
deles, porém é bom não esquecer que aqui do nosso
lado tem uma tragédia quase que perene, que é a seca e
mais ainda, não querendo ser agoureiro, outras tragédias
virão, basta lembrar algumas:
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Na
virada do ano 2009/2010, deslizamentos deixaram 53 mortos em Angra
dos Reis e na Ilha do Bananal, em Ilha Grande. Em abril, o Rio
sofreu com os reflexos de um temporal que alagou a capital e provocou
mortes também em outras cidades: 64 no total. Uma semana
depois, em Niterói, que já registrava destruição
e vítimas da chuva, o deslizamento no Morro do Bumba tornou
a tragédia ainda maior: 166 morreram na cidade. |
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O
Nordeste também sofreu com enchentes em junho de 2010.
Em Pernambuco foram registradas 19 mortes e em Alagoas 34. A cidade
de Água Preta, em PE, chegou a ficar submersa. Em União
dos Palmares, AL, o nível do rio Mundaú ficou 14
metros acima do normal. Os tanques vazios de uma usina de armazenamento
de álcool, com 20 metros de diâmetro por 20 metros
de altura, foram arrastados pela enxurrada. |
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Coloquei
estes dois desastres só para lembrar o ano passado, 2010, mas
existem outros esquecidos, também para mostrar algo comum as
cidades que é a ocupação desordenada do solo, pois
com esta tragédia procurou-se um culpado: Governo Federal, Estadual
e parou a culpa no municipal que é o responsável pela
ocupação do solo, ou pelo mesmos de cobrar o IPTU. Então
já que paramos no âmbito municipal, Conceição
do Jacuípe se enquadra neste critério.
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Perceba
nas fotos acima, é Nova Friburgo, uma área fotografada
antes e esta mesma área depois do desastre. Então
questionamos quem permitiu esta ocupação? Essa
é uma pergunta retórica pois sabemos que quem
autoriza é a prefeitura.
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Perceba uma coisa os moradores destas tragédias estavam morando
em áreas de risco, base de encosta, perto de rios assoreados,
inclusive a ocupação de Angra dos Reis foi muito questionada
pois é uma área de mata atlântica que deveria ser
preservada, mas não são favelados que moram em Angra,
e pelo que vemos não são favelados que moram na região
Serrana, a Europa brasileira. Assim porque as prefeituras permitiram
esta ocupação perigosa e mais porque deram estrutura a
esses locais?
Vejamos um caso nosso recente:
Invasão
de espaço público em Conceição do Jacuípe
Temos aqui uma área, não é área de risco,
nem de preservação ambiental, mas ela foi invadida, foi
dito até que a invasão foi incentivada pela prefeita atual,
porém ela nega isso categoricamente, inclusive ela própria
embargou a construção da casa na área invadida,
a Câmara Municipal também embargou a obra e não
permitiu a doação do terreno para os invasores, mas o
fato é que a cada embargo a casa crescia mais, chegou ao ponte
que a invasão estava para "dar cria", ou seja, uma
invasão do lado estava já querendo criar raízes.
Resultado a prefeita mais uma vez vai pessoalmente ao local tomar medidas
extremas, manda retirar o material depositado para nova invasão,
derrubar o muro que estava sendo construído e soletrar calmamente
um NÃO PODE FICAR, para os moradores, que inclusive, segundo
declaração da prefeita são seus amigos. Fomos informados
também que os candidatos a invasores eram filhotes de um vereador.
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Temos
ai as fotos da invasão a da esquerda foi tirada em novembro
de 2010 e publicado no Jornal Veja Hoje de Viliano Poeta, a maior
de cima foi tirada em Janeiro de 2011, depois da prefeita ter
visitado a casa, removido os matérias de construção
ao lado e derrubado o muro de bloco que estava sendo levantado.
A pergunta é por que do poste de eletricidade e a água
da Embasa instalada se a área estava embargada? Perceba
essa infra estrutura ao lado esquerda da foto maior |
Mas o caso é que se houve uma invasão e embargo da prefeita
e da Câmara, porque a obra prossegue, percebesse uma estrutura
sendo montada para dar suporte aos invasores, energia e água
da Embasa instalada, não seria melhor falar com a Embasa e Coelba,
exigindo o corte de água e luz, assim sem condições
eles mudam, ou melhor, nem vão morar.
Então neste ponto é que esta a semelhança com estas
cidades sinistradas, permitisse o erro e ainda se apóia com infra
estrutura para as pessoas conviverem próximas do perigo, mas
um dia esta situação se torna insustentável e a
culpa recai sobre o município.
Graças a Deus a cidade não tem área de risco, NÃO
TEM AINDA!!! Pois temos visto moradores se esforçando
para isso, mas voltando ao Rio de Janeiro, a cidade deixou o crime correr
muito solto nos morro, até não ter mais jeito e chamar
marinha e exercito para combater o que a cidade não dava conta,
assim é bom cuidarmos da nossa segurança antes que ela
sofra um grave desastre.
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caso
bezerra? alguem pode me exclarecer ja que eu estava ausente da cidade
na gestao de Joao de Roque.
jacob
Seu
Robson, vc tah antenado, percebe-se. Mas só hoje, né? Se
o sr. lesse o VejaHoje da época, veria a matéria. Mas parece
q o sr. só vê o dia de hoje. Ontem se foi mas deixou marcas
e amanhã não conhecemos.
Ah, se quiser botar matéria no VejaHoje, mande pro e-mail -assinada,
que publicarei em fim de fevereiro: vilianovh@bol.com.br. Abs.
viliano
poeta
É
VILIANO VOÇÊ SÓ ESQUECEU DE FALAR NO CASO DE BEZERRA
NO GOVERNO DE SEU AMIGO JOÃO DE ROQUE. PORQUÊ?
robson
É,
Rubem. Aqui também tem riscos. Se observarmos bem, ainda há
muitas irregularidades 'não detectadas' porque sempre fizeram vista
grossa. No caso da casa, a prefeita e todos secretários sabiam
do caso. Mas pra não desagradar a amigos politicos (eleitores),
nada fizeram como não fizeram nada na época de Tonho de
Joãozinho e João de Roque. Depois que a gente denunciou
várias vezes, eu no combativo VejaHoje, Everaldo na rádio
e vocês no JN, mandou a secretaria social 'vê'. Ora, nunca
que veremos transparência e sim 'influência' nos mais chegados.
Viliano
Poeta |