PM e Civil de Amélia Rodrigues salva bebê e prende mãe por Tortura

A guarnição da Subaé 15, nesta terça-feira, 19 de fevereiro de 2019,  tomou conhecimento através de preposto do Hospital Municipal de Amélia Rodrigues da entrada de um bebê vítima de espancamento, de imediato os policiais deslocaram e se depararam com a mãe da criança, Sra. Rose Vane.

Esta alegou inicialmente que deixou a criança em casa, no Engenho Novo, que ao retornar, percebeu que a filha de 1 ano e 5 meses havia sido espancada e que o agressor tinha colocado um sabonete na boca da criança com objetivo de asfixiá-la.

A Guarnição, então, acionou o Conselho Tutelar e conduziu a genitora da criança pra delegacia. Lá, a Polícia Civil (delegado dr Idelfonso e equipe) acionaram o DPT para constatação do alegado pela genitora. Que após longo interrogatório a genitora resolveu dizer a verdade: confessando ao delegado o motivo real da tortura.

Segundo a mesma, o castigo se deu em virtude de que a criança estava chorando, fato este que fez com que a mãe  desferisse tapas na criança com o intuito de parar o choro, como isso não ocorreu, a mesma empurrou a criança, a qual encontrava-se deitada na cama, a qual, com a queda bateu a cabeça contra o chão o que lhe causou uma fissura na testa (conforme ficou provado com o raio X).

A criança, então, passou a chorar ainda mais o que fez com que a *Sra. Rose Vane enfiasse um sabonete na boca da criança para parar o choro.

Passado algum tempo, a bebê, ficou muito roxa por conta da asfixia* provocada pelo sabonete na garganta. Nesse instante, Rose Vane se viu obrigada a levá-la ao hospital, onde foi abordada pelos militares. Por muito pouco a bebê não veio a óbito, graças ao imediato socorro prestado pela equipe de saúde do hospital Pedro Américo.

O sabonete foi, posteriormente, encontrado pelos policiais militares e civis dentro da casa da conduzida com muitas marcas de sangue oriundos da garganta da bebê.

Foi lavrado procedimento por crime de tortura, na delegacia de Amélia Rodrigues. A criança ficará à disposição do conselho tutelar. Providências posteriores serão tomadas pelo poder judiciário local.

O comandante da PM pede que a população denuncie mais para que a Polícia possa fazer um trabalho cada vez melhor.
(75) 9.8231-8231( WHATSAPP): 9.9107-3307; 9.8267-6466; 3242-2111.
PC: (75) 3242-3928
(Amélia Rodrigues)